No dia seguinte acordámos “fresquinhos” e… toca a preparar para um dia passado em Viena, a palmilhar todo o centro que tanta coisa tem para admirar. Embora o bus passe junto ao camping, resolvemos ir de mota para podermos, com mais facilidade, deslocar-nos dentro da cidade e não ter que andar tanto a pé. Da outra vez que cá estivemos, ficámos com a ideia de que Viena era uma cidade calma, quase sem trânsito e, realmente, assim é, mas no centro, porque nos acessos circulares o trânsito é bem intenso. Fizemos o percurso sem dificuldade e fomos estacionar mesmo junto ao Albertina um enorme edifício de arquitetura neoclássica onde se situa um museu e Centro cultural da cidade com exposições, espetáculos, concertos, enfim, tudo o que se relacione com arte.
Aqui é o coração da cidade pois nesta zona e com um largo perímetro, situa-se a maior parte dos monumentos da cidade: a Ópera, a Catedral de St. Estevão, o Palácio Imperial, o Parlamento, a igreja de S. Carlos, o Museu de Viena, o Museu de História Natural, a avenida Ringstrasse , enfim, uma série de edifícios de bela arquitetura que todos gostamos de admirar. Viena é, toda ela, uma autêntica obra de arte a que o Danúbio vem acrescentar ainda mais beleza.
Na rua Graben situam-se lindas e luxuosas lojas das melhores marcas e tem também grandes esplanadas sempre repletas de gente. Andávamos tristes porque os cafés que trouxemos para a nossa máquina já estavam quase a acabar mas, nesta rua, encontrámos uma loja Nespresso onde reabastecemos a nossa reserva. Assim já temos café suficiente para o resto da viagem e ainda vai sobrar. Curioso que aqui pagámos as cápsulas mais baratas que em Portugal, talvez devido à diferença do IVA. De um modo geral, os cafés, no estrangeiro, são caros e, a maior parte das vezes, não prestam. Por isso trazemos sempre reserva de casa mas, desta vez, falhou… Já está resolvido!
Os locais mais emblemáticos estavam repletos de gente de todas as partes do mundo e até um grupo de portugueses, do Algarve, encontrámos aqui. Os chineses e japoneses estão sempre em grande número.
Edifício da Ópera de Viena
Museu de História Natural
Palácio Imperial de Hofburg
Este grandioso palácio foi a residência oficial e centro do poder dos Habsburgo durante a época de inverno pois, no verão, habitavam o de Schonbrunn que também já visitámos e é lindíssimo. Ocupa uma área de mais de 20 ha e tem cerca de 2600 salas. Atualmente é lá que funciona a Biblioteca Nacional da Áustria, a Escola Espanhola de Equitação, Museus e os gabinetes do Presidente da Áustria.
O Parlamento austríaco
A Câmara de Viena, um belo edifício em estilo neo.gótico.
Torre da Catedral de St. Estevão
Fachada principal da Catedral
A Catedral de St. Estevão é uma das mais antigas catedrais de estilo gótico, europeias, datando do séc. XII
Numa rua perpendicular à rua Graben encontrámos esta linda igreja, dedicada à Santíssima Trindade, é de estilo barroco e inspirada na igreja de S. Pedro, no Vaticano.
Rua Graben, a mais elegante rua de Viena, sempre repleta de gente. uma rua pedonal, ladeada de belos e imponentes edifícios que foram surgindo ao longo de décadas e que, hoje, a embelezam ainda mais.
No centro da rua eleva-se a coluna comemorativa do fim da peste, mandada erigir pelo imperador Leopoldo I após a cidade ter sido atingida por surtos de peste que mataram milhares de pessoas. A coluna é formada por uma pirâmide de nuvens que sustém anjos e santos, uma imagem do imperador ajoelhado, uma bruxa a expulsar a peste que é coroada por um topo dourado. É realmente, um dos monumentos mais expressivos da cidade.
Amanhã seguiremos para a Eslováquia, com paragem em Bratislava onde ficaremos um dia ou dois. A viagem tem estado a correr maravilhosamente, sem problemas de espécie alguma e até o tempo tem ajudado. Oxalá assim continue!
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