VIAGEM DE 2015 - MUNIQUE

Em Munique ficámos no Camping München-Thalkirchen, a cerca de 7 km do centro da cidade, situado numa zona de lazer muito fresca e com imensas árvores, enormes relvados onde dezenas de pessoas passavam o dia em actividades de ar livre. Quando chegámos ouvíamos música e pessoas a cantar em grande animação. Verificámos, depois, que eram jangadas enormes que se deslocavam ao longo do rio, com cerca de 20 ou 30 pessoas em cima (ou talvez mais ), conjuntos musicais, barris de cerveja, comida, enfim… tudo o necessário para uma farra. Enquanto uns tocavam, os outros acompanhavam com canções e saltavam ao ritmo da música. Este foi um espetáculo inédito, para nós, e apreciámos muito.

Estas são duas das jangadas mas, no total eram mais de dez.

Após a chegada das jangadas que tiveram de passar por uma pequena queda de água, iniciou-se um outro espetáculo que atraía os olhares de muitos curiosos, como nós. Imensos surfistas aproveitavam a queda de água, que fazia uma onda, para surfar de um lado ao outro do rio. Faziam uma enorme fila na margem do rio mas cada um esperava pacientemente pela sua vez. Atécrianças bem pequenas alinhavam na brincadeira, perfeitamente equipadas com boas pranchas e fatos de surf.

 

 

No dia seguinte, quando acordámos, já as jangadas estavam desmanchadas e a madeira empilhada na margem do rio. Isto faz recordar o tempo em que os transportes se faziam por via fluvial e as madeiras vinham das florestas levadas pela corrente, até às serrações para serem transformadas, tal como acontecia na nossa terra, embora já não fosse no nosso tempo.

 

O dia estava cinzento e, de vez em quando caía uma chuvinha que, embora não fosse forte, era incomodativa. Resolvemos ficar a descansar durante a manhã pois tínhamos pensado ir para Munique de mota e, com chuva, não era muito agradável. À tardinha, o tempo melhorou e, como precisávamos também de meter gasolina na mota, fomos até ao centro da cidade fazer um reconhecimento e procurar uma bomba (tankstella – quando andamos em países cuja língua não sabemos, temos que aprender o fundamental e lá nos vamos desenrascando…)

No dia seguinte, o tempo melhorou bastante e lá fomos para o centro da cidade, novamente, de mota. embora o trânsito seja intenso, a circulação faz-se muito bem porque está bem organizado e as avenidas são boas. O condutor também é cuidadoso e respeitador das regras por isso, não se sente qualquer tipo de insegurança. No centro da cidade há muito pouco trânsito e ficámos mesmo junto ao Residenz, o maior palácio urbano da Alemanha que foi residência dos reis da Baviera durante mais de 400 anos. É um enorme edifício, ocupando uma vasta área mas tem um aspeto austero. A fachada principal é a mais trabalhada e alguns dos pátios  interiores também estão decorados com estátuas ou fontes. O restante é de linhas direitas e sóbrias. Não vimos o interior porque andava em obras.

Palácio Residenz

Ópera de Munique

 

 

A Marienplatz é o coração da cidade. É lá que fica o Rathaus ( Cãmara ou Perfeitura ) que é um edifício lindíssimo com a sua enorme torre do relógio que, no toque das horas nos oferece um espetáculo extraordinário de música e as figuras em movimento.

São centenas as pessoas, sobretudo turístas, que se encontram no largo para aprecias este espetáculo.

De referir, também, o Viktualienmarkt, o mercado ao ar livre, da cidade onde se vendem os mais variados produtos, sobretudo alimentos e onde se bebe a belíssima cerveja alemã, em canecas enormes, nunca inferiores a 0,5 l. A variedade de comida também é grande e há inúmeras mesas dispostas à sombra das árvores para que as pessoas possam saborear as especialidades alemãs.

 

Encontra-se uma enorme variedade de frutos, alguns, bem exóticos.

Ficámos com uma belíssima ideia desta cidade. Muito ficou ainda por visitar mas, num dia ou dois, é impossível conhecer tudo. Amanhã vamos seguir para Salzburgo, deixando a Baviera alemâ de que tanto gostámos.