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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Barra do Cuanza

O Cuanza ou Kwanza é o maior rio totalmente angolano: nasce nna região do Planalto Central, em Mumbué e percorre 960 km até chegar à foz, na Barra do Cuanza, situada cerca de 70 km a sul de Luanda, onde se encontra com o Oceano Atlântico.
Seguindo de Luanda pela estrada de Benguela, um percurso muito bonito ao longo da costa, chegamos à Barra do Cuanza, local muito aprazivel, frequentado aos fins de semana por famílias que procuram a tranquilidade e a beleza que estas paragens proporcionam. É também uma excelente zona de pesca.
Na margem direita, junto à foz, existe  um complexo turístico bastante aprazível: tem restaurante, cais para embarcações de recreio, zonas de lazer e alojamento em pequenas habitações de madeira. Pena é que, para lá chegar se tenha de percorrer uma estrada, possivelmente ainda do tempo colonial, completamente esburacada....







Atravessando o rio, na margem esquerda, encontramos as praias ainda em estado natural mas que são muito procuradas para a pesca desportiva. Passámos lá um dia muito agradável, em contacto com a natureza.

No decorrer da nossa pescaria, depois de termos pescado 2 corvinas e 1 bagre com cerca de 0,5 kg cada, uma das canas vergou completamente, sinal de que teria peixe graúdo. Fomos a correr e, depois de alguma luta, lá se tirou o peixe para fora. Estranhámos os seus dentes que mais pareciam um bico de papagaio....
Felizmente estávamos com quem conhecia este peixe e nos disse ser um  peixe que só os japoneses sabem preparar porque é bastante tóxico, mesmo mortal se não lhe soubermos extrair o veneno que se encontra nas suas visceras e que funciona como mecanismo de defesa face aos predadores. Trata-se do BAIACU ou FUGU, também conhecido por PEIXE BALÃO. No Japão só os restaurantes credenciados podem servir este peixe e os cozinheiros têm que fazer uma formação durante 2 anos para o poderem preparar. É o peixe mais caro e mais tóxico.....Claro que nem pensámos em consumi-lo....mas aproveitámos-lhe os dentes para recordação.


Vêem-se inúmeras plantas espalhadas na praia e na água - são jacintos aquáticos, trazidos do rio pela maré.

Reflexos de prata na calma de uma praia deserta....

Cruzando o rio, no regresso a casa....(para atravessar esta ponte sobre o rio Cuanza, temos de pagar portagem, nos dois sentidos.....)

Outro aspecto da ponte.


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