VIAJAR, sobretudo em autocaravana, é, para nós, um prazer que queremos partilhar com a FAMÍLIA, AMIGOS, e todos os que visitarem este espaço.















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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

VIAGEM DE 2015–BUDAPESTE 3

Ontem estávamos tão cansados que, quando chegámos ao parque, foi só tomar um banhinho, jantar e… cama! Tínhamos que retemperar as forças para hoje pois esperáva-nos outro dia muito cansativo mas, também, muito compensador. Optámos por outro percurso no autocarro turístico, passando por sítios que ontem não vimos e assim ficámos com uma perspectiva geral da cidade. Fizemos também um passeio de barco pelo Danúbio e pudemos observar, numa outra dimensão a beleza dos monumentos que se encontram nas suas margens.

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A Sinagoga de Budapeste Esta sinagoga fica ao lado do antigo gueto judaico, testemunhando acontecimentos trágicos durante a II guerra mundial, como a morte de milhares de judeus.
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A imponência do Castelo de Buda, visto do rio. Este castelo foi residência dos reis húngaros e foi construído na encosta sul do velho Bairro do Castelo, um bairro de casas e edifícios públicos, barrocos e oitocentistas.
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O Parlamento de Budapeste, o maior edifício da Hungria é uma verdadeira preciosidade de arquitetura neogótica dos finais do séc. XIX. Sobressai a enorme cúpula da sala central onde se encontra a coroa do 1º rei da Hungria, o Santo Estevão.
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Hoje, o dia estava um pouco nublado e, por isso, as fotos não têm a luminosidade que um dia de sol lhes confere.

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Sobressaem as torres da igrejas da parte Buda
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Uma das belas pontes que ligam Buda a Peste – a Ponte das Correntes. As suas duas entradas são guardadas por 2 enormes estátuas de leões
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Antiga alfândega de Budapeste onde, obras de recuperação fizeram surgir um edifício de arquitetura moderna – a Baleia – pela semelhança com uma baleia. Neste edifício funciona um centro cultural e comercial onde se vendem produtos típicos da Hungria.
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Capela da rocha, uma capela escavada na rocha
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Estátua da Liberdade
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Outra das pontes da cidade
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Amanhã vamos deixar Budapeste. Vamos seguir até ao Lago Balaton, também na Hungria mas já a caminho de Zagreb. Fica-nos uma boa impressão desta cidade. Estes são lugares que não esquecem e nos ficam no coração.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

VIAGEM DE 2015–BUDAPESTE 2

Ontem limitámo-nos a fazer um reconhecimento aqui dos arredores, identificar os meios de transporte que devemos apanhar ( em Budapeste, todos os cidadãos da UE que tenham mais de 65 anos viajam gratuitamente nos transportes públicos ) e aproveitar a net que, aqui no parque, funciona muito bem.
Hoje, acordámos cedinho e aí vão eles direitinhos à estação do metro para irmos até ao centro. Mostrámos os passaportes ao fiscal que se encontrava no controle de bilhetes e não foi preciso mais nada para nos mandar seguir. Ontem já tínhamos comprado, aqui no parque, bilhetes de 48 h para o autocarro turístico e a estação do metro onde saímos fica mesmo junto ao local onde passam os tais autocarros. Como tinha audio-guia em português, lá fomos ouvindo as explicações dos locais por onde passávamos. Fizemos um percurso completo, inicialmente  depois, fomos saindo nos locais que mais nos interessavam. A nossa 1ª paragem foi na Praça dos Herois, uma das praças mais importantes de Budapeste, junto ao Parque da Cidade.
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No centro da praça fica o monumento do Milénio que tem ao centro uma enorme coluna encimada pelo Arcanjo Gabriel e estátuas de figuras ilustres da História da Hungria, assim estátuas dos líderes das sete tribos magiares que fundaram a Hungria.
Nesta praça fica, também, o Museu das Belas Artes e o Museu de Arte Moderna. Ao lado, já no Parque da Cidade, fica um enorme lago que, no verão é lago e no Inverno se transforma numa enorme pista de patinagem no gelo. Nesta altura, tinham despejado o lago e estavam a limpá-lo e prepará-lo para o transformar em pista de gelo. Almoçámos num restaurante junto ao lago.
 
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Edifício do lago que se transforma em pista de gelo
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Museu das Belas Artes
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Castelo de Vajdahunyad
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Parque da Cidade, junto ao castelo
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Termas e Piscina
Em Budapeste as águas são muito boas e medicinais pelo que, por toda a cidade há uma série de Termas, tanto do lado de Buda como do lado de Peste, algumas já muito antigas.
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Museu da História Militar
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Bastião dos Pescadores no lado de Buda
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Castelo de Buda
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Castelo de Buda
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Vista de Peste a partir do castelo de Buda, vendo-se ao fundo a Basílica de St. Étienne
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Budapeste é uma cidade enorme, rica de História, de tradições, de cultura e de arte. As pessoas são afáveis, de uma extrema simpatia e a gastronomia é excelente. Pena é que o trânsito seja tão intenso dentro da cidade, provocando imensa poluição que afeta a beleza dos seus edifícios. O Danúbio enriquece muito esta linda cidade e transmite-lhe um certo romantismo e encanto. É impossível visitar a cidade num só dia, nem em dois ou três, tantas são as maravilhas que ela tem para nos oferecer. Hoje só nos foi possível ver uma parte, amanhã continuaremos…

VIAGEM DE 2015–BUDAPESTE

A viagem de Bratislava para Budapeste foi uma odisseia enorme. Como procuramos viajar sempre por estradas nacionais, tivemos o azar de seguir por uma que estava em recuperação durante parte do seu percurso. Tivemos que seguir por um desvio e retomar,depois , a estrada num troço que ainda não estava arranjado. Tanto o desvio como a estrada em si estão em péssimo estado e foram 50 km de tortura, fugindo a buracos (ou tentando fugir… ) e com a nossa AC a sofrer por todo o lado. Curiosamente, as localidades por onde passámos apresentam um aspecto mais bem tratado que certas zonas da capital. Os campos estão cultivados e a região que atravessámos, pelo centro de Bratislava é constituída por grandes planícies com muito pouco arvoredo. Só quando nos aproximámos da Hungria começou a surgir algum relevo e maior densidade de arvoredo.
A primeira cidade que nos recebeu, na Hungria, foi Esztergom, junto ao Danúbio que, naquela região serve de fronteira entre os dois países. Neste caso a linha de fronteira é a meio da ponte Maria Valéria que liga Sturovo  (cidade eslovaca ) a Esztergom (cidade húngara ). Esta ponte foi destruída pelas tropas alemãs em retirada em 1944 e reconstituída em 2001 com apoio da UE.
Esztergom foi capital da Hungria do séc. X ao séc. XIII e ainda é a sede do primaz da igreja católica no país. A Basílica de Esztergom, a maior da Hungria, fica numa pequena elevação, na cidade, perto do Danúbio. É imponente, lá do alto, dominando a cidade!
Almoçámos em Esztergom, junto ao Danúbio. Aí encontrámos um casal de franceses ( jovens como nós… ) que nos disseram vir, também, para Budapeste. Saíram primeiro que nós mas viemos encontrá-los, novamente, no camping Haller, onde ficámos.

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A ponte Maria Valéria em Esztergom

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A Basílica, da qual sobressaia a cúpula por trás da igreja que está em 1º plano.
Fronteira entre a Eslováquia e a Hungria 016
Fronteira entre a Eslováquia e a Hungria 017
Fronteira entre a Eslováquia e a Hungria 024
O nosso local de paragem
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Um barco turístico que se desloca no Danúbio.
Fronteira entre a Eslováquia e a Hungria 034
A cidade de Sturovo, de onde viemos
Fronteira entre a Eslováquia e a Hungria 035
Chegámos a Budapeste quase ao fim do dia. Amanhã visitaremos a cidade.

VIAGEM DE 2015–BRATISLAVA

Ao entrarmos na Eslováquia, a polícia mandou-nos parar numa operação stop. Pediram-nos os documentos e disseram para abrirmos a porta para verem o interior da Ac. Assim fizemos. O polícia espreitou e mandou-nos seguir. Pensamos que talvez seja por causa da vaga de emigrantes, refugiados das guerras do Médio Oriente que procuram entrar na Europa por todos os meios.
A cidade não nos pareceu muito interessante, de início. Ficámos no camping Zélat Piesky que fica nos arredores da cidade, junto a um lago onde se praticam vários desportos aquáticos. Apesar de ter todas as condições para ser um local agradável, tem um aspeto austero e nota-se alguma degradação no exterior de alguns edifícios embora, por dentro, estejam asseados. O camping situa-se numa zona verde de uso público onde as pessoas podem fazer piqueniques, passear, praticar desporto mas… tem tudo um aspeto estranho: algumas paredes com grafitis, ervas nos passeios, buracos no alcatrão… O acesso a esta zona faz-se através de uma cancela que é aberta por um polícia que se encontra à entrada. A parte destinada ao camping não é má, tem relva e sombras de grandes árvores que se encontram espaçadas.
Apesar da sensação um pouco desagradável que tivemos ao chegar ao camping, passámos uma noite muito tranquila pois o espaço é muito amplo e a ocupação do parque é muito reduzida.
Logo de manhã fomos para o centro da cidade. O mapa que nos forneceram, com uma ligeira explicação, é uma fotocópia da planta da zona histórica, onde estão assinalados, com números, os monumentos mas não há informação do nome desses monumentos. Bem… mas mesmo assim lá nos conseguimos orientar. Fomos no Tram pois tivemos um certo receio de ir de mota devido ao piso irregular que as estradas apresentam: buracos no pavimento, muitas pedras soltas nas zonas empedradas, enfim… a cidade mais mal tratada de todas as que já visitámos, a precisar de largos milhões de euros para conservação.
No centro histórico há belos edifícios, alguns a precisar de obras de conservação embora se note já algum movimento neste sentido mas, em algumas zonas do centro histórico há lixo nas ruas.


Residência do Presidente da Eslováquia


Dentro da igreja decorre a celebração da Missa e, como não cabem todos lá dentro, estas pessoas, assistem à Missa através de altifalantes. O povo da Eslováquia pareceu-nos muito religioso. Nas ruas encontravam-se muitos padres, freiras, seminaristas, a maior parte era gente nova.


Duas freiras comendo um lanchinho num cafezinho recatado

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Interior da igreja gótica
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Torre do portão de S. Miguel uma das portas de entrada na zona histórica.


Estátua de S. Miguel, junto à entrada




Teatro Nacional





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Alguns bonitos edifícios da cidade


Estranhámos ver tanta gente nas ruas, sobretudo pais com os seus filhos, mas pensámos que se devia ao facto de ser domingo. Soubémos, depois, que se tratava de uma manifestação pró-vida, protestando contra o aborto. O trânsito parou em certas zonas da cidade, das 13 h às 17 h. Nem os transportes públicos circulavam.

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Durante a manifestação, os sinos tocavam e as pessoas lá seguiam com palavras de ordem, saltando ao ritmo da música.



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Bratislava dispõe de alguns belos edifícios, sobretudo no centro

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Estátua de S. Miguel destruindo o dragão

A nossa visita a Bratislava terminou ao fim da tarde, já com algum cansaço. Faltou-nos visitar o castelo que se encontra no alto de uma colina, mas limitámo-nos a apreciá-lo cá de baixo pois já não nos apetecia subir a colina e os transportes estavam parados naquela zona.
Daqui seguiremos para a Hungria, mais propriamente, para Budapeste.