Tallin, a capital da Estónia, é uma cidade acolhedora. O seu centro histórico faz-nos lembrar as cidades da Idade Média, com as suas muralhas, interrompidas por torreões esguios com telhados cónicos, as portas ogivais, as belas fachadas com varandins e, nos largos e algumas ruas, lindas esplanadas em madeira, muito bem decoradas e ornamentadas com flores. Reparámos num pormenor curioso: as cadeiras das esplanadas todas tinham uma mantinha, a condizer com o tecido das almofadas das cadeiras, para as pessoas porem pelas costas nas tardes mais frescas.
A cidade, no que respeita a desenvolvimento, ainda se encontra muito distante da maior parte das capitais europeias. Tem avenidas largas mas com pavimento mal cuidado, assim como os passeios e parques de estacionamento; em muitos locais sente-se a falta de painéis de informação; já existem alguns prédios modernos mas, em muitas ruas e até avenidas, ainda prevalecem as casas em madeira, algumas bem cuidadas, mas outras, nem tanto. As pessoas são simpáticas embora, as de mais idade sejam um pouco retraídas. Há grandes espaços verdes com relvados e frondosas árvores e, embora se note uma certa pobreza em algumas camadas sociais, as flores são uma constante….
A Catedral ortodoxa de Tallin é um belíssimo monumento, ao estilo das igrejas russas, com as suas várias cúpulas, os potentes sinos, múltiplas estátuas de santos, mosaicos e vitrais. Existem várias igrejas em Tallin mas esta é a mais grandiosa. Em frente fica o Palácio do Governo.
De Tallin seguimos para Parnu que é um popular destino de verão para os estónios. Cidade grande, espaçosa mas ainda pouco desenvolvida. Este país pareceu-nos um país de contrastes, nalguns aspectos nota-se um certo desenvolvimento mas noutros ainda está muito atrasado. A vida aqui é relativamente barata.
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