Sábado, 17 de Outubro de 2015
Deixámos a Eslovénia há 5 dias e, após uma passagem por Trieste, seguimos pela costa até Aquileia onde tínhamos indicação de haver um parque de campismo que, por sinal, se encontrava encerrado por já ter acabado a época de praia. Aquileia é uma povoação fundada pelos romanos no séc. II AC e que, hoje, é um importante centro arqueológico. Um pouco mais à frente, ainda no Golfo de Trieste, fica Grado, uma estância balnear muito bonita, que fica numa ilha, à qual temos acesso através de uma ponte. Aí há dois outros campings que também se encontravam fechados. Acabámos por regressar a Aquileia e ficar numa AS muito sossegada.
Em viagem, as condições climatéricas são muito importantes e, muitas vezes, são elas que determinam o êxito da jornada. Durante a noite choveu bastante e, no dia seguinte, a chuva continuou embora com menos intensidade. Saímos do local de pernoita e resolvemos seguir para Veneza mas procurando conhecer um pouco de toda aquela zona que fica no Golfo de Veneza. É uma região plana, muito fresca e com agricultura em grande escala. Há vinha, cultura de cereais e de hortícolas em grande extensão. Junto ao mar, estâncias balneares e muita atividade náutica com as marinas repletas de barcos de recreio. Tem bonitas casas e é uma região com grande beleza.
Viemos até Punta Sabbioni, uma língua de terra que entra pelo mar dentro até bem perto de Veneza, por mar, mas, por terra, fica a cerca de 60 km. Dali, partem barcos para Veneza de meia em meia hora e o movimento é muito intenso, sobretudo de manhã e à tardinha. Tínhamos conhecimento de que, ali, havia um parque que, de certeza, se encontrava aberto e fomos até lá. Havia, não um, mas vários e ali ficámos até sábado, dia em que nos encontraríamos em Veneza com o nosso filho e nora. A chuva continuou durante estes dias mas com algumas abertas proporcionando imagens como estas:
No sábado de manhã, conforme o combinado, lá estávamos em Veneza. Estacionámos a AC no parque do terminal de cruzeiros e lá fomos até ao hotel onde nos iríamos encontrar. Chegámos ao mesmo tempo e foi uma alegria grande poder abraçar os ente queridos que já não víamos há bastante tempo.
Veneza é, na verdade, um lugar único no mundo e, em cada visita, descobrimos sempre novos encantos. Quando estamos junto de pessoas que amamos, ainda se torna mais belo.
Após o almoço (que já foi tarde, num dos lindos restaurantes com terraço para um dos canais) deambulámos pelas ruas apinhadas de gente, até à praça de S. Marcos, destino obrigatório para quem visita Veneza.
A magnífica fachada da Catedral de S. Marcos
A noite confere uma beleza diferente à praça de S. Marcos, que a nossa máquina velhinha não consegue transmitir.
No dia seguinte a visita continuou já com o sol da manhã a dar mais vida à cidade.
O transporte está sempre à porta para o que for necessário
A torre do relógio
O palácio ducal
E esta foi a nossa casa, durante uma semana, nas águas do Adriático
Ao fim do dia, já Veneza e as ilhas em redor ficavam para trás.
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