Terça feira, 6 de Outubro de 2015
O dia estava cinzento quando acordámos. Ficámos num parque perto de Zadar, em Sukosan, mais ou menos a meio do percurso entre Dubrovnik e Pula, para onde tínhamos planeado seguir, e iniciámos a viagem cerca das 10 h. Entretanto, durante o percurso pela estrada sempre à beira mar ( a Jadranska Magistrala ), alguns kms após Karlobag, apanhámos uma zona de reserva natural com uma paisagem esmagadora: de um lado o mar e as ilhas, do outro a montanha rochosa com desfiladeiros impressionantes. O território da Croácia é muito acidentado e, se tem zonas de montanha inóspitas, também tem outras com vegetação intensa alternando com rochedos enormes. As regiões mais planas que encontrámos foi na zona de Zagreb e, à beira mar já perto da fronteira com a Bósnia. Aí há uma zona de pomares, sobretudo de citrinos e também outras culturas hortícolas. Os produtores costumam vender os seus produtos, à beira da estrada, em bancas muito vistosas pela maneira como os expõem.
Estas bancas dão um grande colorido às estradas porque, em determinados sítios, são muitas e torna-se muito vistoso.
Num dia cinzento e com o carro em movimento, captam-se imagens como esta.
A estrada segue, sinuosa, entre o mar e a montanha rochosa.
Grande parte do território da Croácia é assim, contrastando com a transparência das águas do mar.
Nas zonas mais baixas, nasceram as povoações
A seguir ao almoço começou a cair uma chuvinha miudinha e, quando atravessámos uma zona mais montanhosa, à chuva juntou-se o nevoeiro e a condução tornou-se mais difícil porque a estrada era muito sinuosa. Valeu a perícia e a calma do condutor que, nestas situações, redobra cuidados e atenção. Graças a Deus tudo tem corrido bem mas com algumas aventuras à mistura, como não é de estranhar.
Chegámos a Pula já ao anoitecer e dirigimo-nos ao Camper Brioni que fica a cerca de 7 km da cidade mas também à beira mar.
Entretanto, durante a noite, a chuva parou e o dia seguinte amanheceu sem chuva. Apenas algumas nuvens semeadas pelo azul do céu mas nada que fizesse prever chuva. Fomos para a cidade de mota.
Começámos a visita à cidade pelas ruínas do Coliseu, o 6º maior do mundo.
Entrada dos túneis Zerostrasse, com um comprimento de cerca de 40 km, onde a temperatura se mantém sempre baixa. A sua construção foi iniciada pela Áustria para servir de refúgio durante a 2ª Guerra Mundial e foi abrigo para 60000 pessoas. Pode ser visitado e, no seu interior realizam-se alguns eventos mas, atualmente, está encerrado para obras. O mesmo acontece com o Museu de Arqueologia, mesmo ao lado.
Museu de arqueologia
Entrada no castelo
Interior do castelo
Algumas peças em exposição no museu
Enquanto visitávamos o castelo, o céu cobriu-se de nuvens negras que, rápidamente, se transformaram em chuva intensa. Aproveitámos para visitar o museu enquanto a chuva caía, o que aconteceu durante algum tempo. Entretanto houve uma aberta e resolvemos vir embora pois, como nem chapéu de chuva tinhamos levado, queríamos chegar ao parque antes que chovesse mais. Engano…. Fomos apanhados pela chuva no caminho e apanhámos uma molha da cabeça aos pés. Felizmente nem nos constipámos e um banhinho quente ao chegar ao parque, deu para aquecer. A roupa é que foi toda para lavar mas como no parque também há máquina de secar, passadas 3 h estava tudo bem, outra vez.
Tivemos que abrir o toldo para proteger a mota da chuva. Na foto ainda se vê o casaco a secar que não ficou tão molhado porque, felizmente, tínhamos as capas de plástico na mala da mota.
Ao cair do dia já não chovia
Canhões expostos no parque onde nos encontramos, usados em tempos passados para defesa da costa. Assim com estes, havia mais, espalhados pelo parque, junto ao mar. Desde a antiguidade que esta região sempre foi um ponto estratégico na defesa de ataques à Europa.
Algumas imagens do parque e da vista que tínhamos de dentro da AC
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