De St Brieuc ao Mont-St-Michel
De St. Brieuc seguimos para Dinan, cidade que se desenvolveu em redor da vila medieval, amuralhada, de ruas estreitas e casas antigas de pedra e madeira, com sinais de ter sido uma importante povoação onde o comércio e os artífices, da época, exerciam a sua atividade. Dinan fica junto ao rio La Rance e constituía um antigo e importante porto fluvial. O porto, ainda hoje existe, mas para barcos de recreio e, a partir dele, é possível fazer passeios de barco até à barragem de La rance, junto da qual existe uma antiga barragem com moinho de marés.Casas em pedra é o normal por estas paragens. Aqui não se gasta dinheiro em tinta para pintar as casas mas é nisto que reside a beleza destes lugares.
Numa esplanada vimos a dona a tomar o seu chá e os cãezinhos, num carrinho como os de bebé, esperando pacientemente.
Dinan: ruas estreitas, casas em pedra e madeira... o típico das cidades antigas da Bretanha.
Um pequeno largo dentro da cidade. Muita gente nas ruas, sobretudo turistas...
Esta casa, totalmente em madeira mas assente em pilares de pedra, deve ter alguns séculos. Grandes arquitetos havia nestes tempos!...
Esta é a Torre do Relógio, um dos pontos de referência de Dinan. Lá do alto, a vista é espetacular mas, para isso, é necessário subir ao cento e tal degraus que nos levam ao cimo... Não arriscámos...
As muralhas da vila são quase 3 Km, com 12 torres e 5 portas. È possível percorrer as muralhas em muitos locais e daí, apreciar a vista intra e extra muros.
Esta é a Basílica de ST Sauveur, construída no séc. XII, segundo as crónicas da época.
Esta foto é já em Dinard, importante zona balnear, considerada o coração da costa esmeralda. Na verdade, nesta parte norte da Bretanha, o mar é de um azul muito mais bonito que na parte sul.
St. Malo, importante porto com grande movimento de navios de grande porte e inúmeros barcos de recreio de gama elevada. A cidade antiga situa-se dentro das muralhas do sec. XVIII, muito bem conservadas, numa extensão de alguns kms.
St. Malo constituía um forte defensivo mas, devido aos contínuos ataques da pirataria, existem outros fortes em redor que ajudavam na defesa.
Algumas fotos da cidade amuralhada, importante praça defensiva com muita vida, tanto no seu interior como no exterior. Daqui partem ferries para Inglaterra e é intenso o movimento portuário.
Na maré baixa, os pequenos barcos ficam em seco mas o grande navio encontra-se em águas mais profundas.
Mais 2 fotos do porto de St. Malo. A cidade antiga é quase uma ilha, fica na foz do rio Rance.
De St. Malo fomos para Cancale, um pequeno porto conhecido pelas suas ostras, mexilhões e outros moluscos. Aqui, vimos uns bivalves, enormes, a que eles chamavam, tradução nossa, patas de cavalo. Na verdade, pareciam uma grande patada de cavalo. Aqui, também comprámos ostras, eram deliciosas!...
Ainda em Cancale, um farol da barra. Aqui, o tempo ainda estava muito instável. Vento, frio e algumas vezes, chuva.
Esta é a Igreja de Cancale, construção do sec. XIX com bonitos vitrais.
Na Praça da República, frente à igreja, encontra-se esta esatua em bronze, homenageando as lavadoras de ostras.
No caminho de Cancale para o Mont-St-Michel, encontrámos esta bela casa, típica da Bretanha
Também se encontram muitos destes moinhos. Há muitas searas e os ventos são fortes por isso os antigos utilizavam a ajuda das forças da natureza e a energia eólica era uma delas.
Aqui estamos já estacionados numa Area para AC, perto do Mont-St-Michel (cerca de $ Km) a preparar a mota para ir até là. O local era muito agradável e muito sossegado e passámos lá 2 dias.
Aqui está o Mont, situado na imensa planície, inundada pelas marés. Uma das especialidades gastronómicas aqui desta zona e o "agneau des prés salées", uma carne de cordeiro que se alimenta nestes prados salgados.
Outro aspeto do Mont com a torre da abadia no alto. Encontram-se em curso grandes obras de modificação da zona envolvente para regular as marés que, nesta zona, se fazem sentir com grande amplitude.
Este é o restaurante de La Mère Poulard onde a especialidade são as omoletes. É um espetáculo musical a batida dos ovos nas tijelas para fazer as omoletes.
Uma das ruas da pequena povoação que se desenvolveu em redor da abadia, situada no alto do Mont.
Uma outra rua da povoação que vive, essencialmente, do turismo.
A Abadia, lá no alto. Os frades queriam estar mais perto de Deus....
Esta foto já foi tirada na descida... Descer é mais fácil do que subir...
E aqui termina a Bretanha. A partir daqui já entramos na Normandia mas, por agora, vamos fazer um intervalo aqui no blog. Estamos em Chartres que visitámos ontem e, hoje, a seguir ao almoço, vamos partir para o Vale do Loire e visitar alguns dos seus lindos castelos. Quando hover oportunidade, continuamos.
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