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domingo, 15 de janeiro de 2023

ALPEDRINHA, UMA AGRADÁVEL SURPRESA!...

OUTUBRO 2022


Quando viajamos, muitas vezes passamos por determinada povoação e achamos que não encontramos nela nada que nos possa interessar, além da paisagem. Totalmente errado! Há sempre qualquer coisa de interesse para conhecer e os maiores tesouros de cada lugar nem sempre estão à beira da estrada que seguimos, é necessário procurá-los, conhecer a sua história, falar com as gentes locais e as surpresas aparecem.
Nesta viagem que fizemos pelo Norte do país, em Outubro, a nossa passagem por Alpedrinha não fazia parte dos planos de visita, era apenas um percurso no regresso a casa. Havíamos pernoitado em Belmonte, tal como relatei na publicação anterior e quando chegou a hora de almoço estávamos a chegar a Alpedrinha. Fizemos uma pesquisa para encontrar restaurante e encontrámos um perto da Capela de Stº António, que nos agradou, sobretudo porque havia onde estacionar. 
Após o almoço no "Degusta-me" e porque estávamos bem estacionados, resolvemos ir dar uma voltinha pois a tarde estava boa e não havia pressa de chegar a casa. Nesta deslocação a pé pela vila, deparámos com a Igreja da Misericórdia que se encontrava aberta e aproveitámos para visitar. 



A igreja, construção do final do séc. XVI, início do séc. XVII, exibe uma fachada simples em cujo portal existe um nicho de granito com a imagem de Nossa Sra. do Socorro. A igreja, de uma só nave, tem anexo um edifício que terá funcionado como hospital, sendo hoje o Lar de Idosos. 
Os altares são ricamente decorados com talha contrastando com a simplicidade do edifício

Estas galerias comunicam com o Lar e daqui os utentes poderão assistir às cerimónias religiosas.

Ao sairmos da igreja reparámos com curiosidade nas pequenas vielas do outro lado da rua e as construções que as limitavam e assim nos fomos embrenhando pelas ruas estreitas e descobrindo um labirinto de ruas e edifícios que nos encantaram e surpreenderam.


As casas em granito de dois pisos com as típicas varandas em madeira encontram-se ao longo das sinuosas ruas onde, em cada canto se encontra maneira de fazer jardim.








Antigos Paços de Alpedrinha visto que esta vila foi sede de Concelho entre 1675 e 1855.  Em frente ao edifício encontra-se o Pelourinho construído quando foi criado a Concelho.

Pelourinho de Alpedrinha

Igreja Matriz de Alpedrinha

                    

Na capela mor da Matriz encontra-se este interessante orgão de tubos e, quando visitámos a Igreja, tivemos o privilégio de poder apreciar o magnífico som que ele emite pois o organista encontrava-se a tocar. A construção do edifício é do séc. XII, tendo sofrido várias remodelações posteriormente. O orgão de tubos é do séc.XVIII e é um dos elementos de destaque, assim como os sete altares, nas linhas sóbrias da construção. 

Ao lado da Igreja Matriz fica a casa de D. Jorge da Costa, o Cardeal de Alpedrinha, foi Arcebispo de Braga e teve lugar de destaque no Vaticano onde chegou a ser eleito Papa no Conclave do Outono de 1503, por morte de Alexandre VI mas não aceitou o lugar, vindo a falecer em Roma em 19 de Setembro de 1508, com 102 anos. D. Jorge da Costa teve grande importância na assinatura do Tratado De Tordesilhas e foi fundador da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

Continuando à descoberta pelo emaranhado de ruas fomos ter a um dos edifícios mais imponentes desta vila - o Palácio do Picadeiro, construído no séc. XVIII, é um antigo solar de grande magnificência seguindo as linhas do barroco. O edifício já foi usado para vários fins e atualmente alberga uma coleção de uma das artes mais emblemáticas desta terra e que, infelizmente, já se encontra em declínio por não haver quem queira aprender a arte - são os embutidos em móveis.

Palácio do Picadeiro, edifício de fachada simétrica, com dois pisos e um enorme pátio exterior de onde se tem uma magnífica vista sobre as redondezas.



O pátio é limitado por muros que têm, anexos, bancos em pedra. Em cada canto encontra-se um  obelisco de 4 metros de altura. Pensa-se que este pátio serviu de Picadeiro e daí o nome dado ao Palácio. No lado sul e exterior ao muro, encontra-se um imponente chafariz mandado construir por D. João V

Chafariz D. João V ou Chafariz Real construído em granito durante o reinado de D. João V. É um chafariz monumental constituído por um baluarte com três faces, cada uma com sua bica e que jorram água para um tanque comum. Por cima do baluarte está uma coroa e as armas reais. Para ter acesso às bicas, existe uma escada de cada lado.  Diz a tradição que a bica da direita é para as mulheres casadas, a do meio para as solteiras e a da esquerda para as bruxas. Na base do chafariz existe um outro tanque também com 3 bicas que, possivelmente seria para os animais.


Além deste há outros chafarizes na vila o que nos revela a fartura de água existente nesta região e a importância que a água tem para a vida.


Subindo a calçada romana a partir do Palácio do Picadeiro, encontramos a Capela de S. Sebastião.
Este caminho do tempo dos romanos foi utilizado, mais tarde, pelos pastores que nas épocas de transumância, levavam os rebanhos para a serra e vice versa. Esta actividade ainda é celebrada todos os anos em Setembro quando se realiza o Festival da Transumância. Apesar de já não se praticar como antigamente,os habitantes da região procuram recordar este hábito tão antigo, transportando os rebanhos para os melhores pastos, na altura do inverno.
Na N18 que atravessa Alpedrinha e perto da capela de Santo António encontra-se um mural representando a transumância.

Não quero deixar de referir também uma imagem que se encontra no Posto de Turismo e que nos surpreendeu pelo inusitado da mesma. É a imagem de S. Jorge - Padroeiro do município de Alpedrinha  (actualmente extinto). Esta imagem, em madeira policromada, foi mandada fazer pelo Município no séc. XVIII , tendo a escolha do padroeiro recaído sobre S. Jorge por, segundo a tradição, se pretender homenagear onomasticamente o Cardeal D, Jorge da Costa, natural de Alpedrinha. 

Esta imagem apresenta a curiosidade de dispor de um sistema de articulação de braços e pernas que, juntamente com a postura equestre, permitia que fosse colocado no dorso de um cavalo e participar em actos públicos como as procissões e outras solenidades de Alpedrinha.
Ao ser extinto o Concelho de Alpedrinha, a imagem foi transferida para o Fundão, estando exposta no Salão Nobre dos Paços do Concelho contudo, todos os anos saía na procissão do Corpus Christi, uma das tradições mais importantes da vila. 
Todavia esta imagem sempre teve uma grande carga simbólica para os habitantes de Alpedrinha que, desde logo lamentaram a sua saída desta vila e tudo fizeram para a poder recuperar, o que veio a acontecer em 1 de Setembro de 2012, passados 157 anos.

Muita coisa haveria ainda para descobrir nesta pequena terra situada na encosta sul da serra da Gardunha, a cerca de 500m de altitude e actualmente pertencendo ao concelho do Fundão mas que, como já referi, chegou a ser sede de Concelho, o que ajuda a explicar o grande número de solares e casas senhoriais, Capelas e fontenários que são monumentos, testemunho em pedra das famílias abastadas que por aqui passaram.
Não admira, portanto, que aqui se tenha construído o primeiro teatro das Beiras, com 200 lugares sentados e 20 camarotes. O edifício ainda existe e é lá que funciona a Companhia de Teatro de Alpedrinha. Assim como este, tantos outros lugares ficaram por conhecer nesta nossa visita...

Havemos de voltar e continuar a descobrir os segredos desta terra tão cheia de história e de memórias!





















quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

AO LONGO DO DOURO PELA N222 

OUTUBRO 2022

No regresso da última viagem ao Norte, em Outubro, resolvemos fazê-lo ao longo do Douro, pela Estrada Nacional 222,  um percurso feito de curvas e contracurvas mas com paisagens de uma beleza ímpar que só o Douro Vinhateiro nos pode proporcionar. A nossa preocupação não era dizer que já percorremos essa estrada de uma ponta a outra (neste caso, de Oeste para Este ) mas sim voltar a apreciar  aquelas paisagens arrebatadoras, algumas em troços que já percorrêramos anteriormente e que sempre nos deslumbram.
Saímos de Esposende (onde tínhamos pernoitado ) a meio da manhã e passando por Barcelos, Santo Tirso e Penafiel, dirigimo-nos a Entre os Rios para aí fazermos a travessia do Douro e seguirmos pela N222. que começa em Vila Nova de Gaia e termina em Almendra, no concelho de Vila Nova de Foz Côa. 

Passagem por Santo Tirso e pelo seu imponente mosteiro


A bela paisagem de Entre-os-Rios num dia com alguma nebulosidade

As pontes sobre o rio Douro que ligam Entre-os -Rios a castelo de Paiva e vice-versa

 Atravessámos a ponte Hintze Ribeiro (da qual só se vê o gradeamento na foto) para Castelo de Paiva onde iríamos apanhar a N222, recordando a tragédia ocorrida em 4 de Março de 2001 com a queda da referida ponte devido ao enorme caudal do rio nesse ano provocada pelas fortes chuvas que caíram nesse início de Março. A ponte Hintze Ribeiro, construída há mais de um século, apresentava algumas fragilidades e não resistiu a um inverno muito chuvoso colapsando na altura em que era atravessada por um autocarro de passageiros e mais dois ou  três automóveis, levando para a morte 59 pessoas. Posteriormente foi construída uma nova ponte, uns metros ao lado, e foi recuperada  a antiga que também se encontra aberta à circulação. Na outra margem do rio foi construído um monumento memorial às vítimas do acidente.

O Anjo da Guarda, estátua, em bronze, com 10 m de altura em homenagem às vítimas da queda da ponte Hintze Ribeiro. Aqui se encontram inscritos os nomes dessas vítimas, muitas das quais nunca foram recuperados os corpos

 Era nossa intenção pernoitar na ASA de Souselo porém, ao chegarmos ao local, desistimos da ideia. A Área é excepcional e com uma envolvência espetacular mas não está concebida para carros com as dimensões do nosso. Já tínhamos tido conhecimento de alguns relatos neste sentido mas pensámos que talvez fosse um pouco exagerado. A entrada na área faz-se com uma curva apertada e um declive considerável em pouco espaço o que, para as AC mais compridas se torna complicado pois a traseira arroja. Não quisemos arriscar e optámos por ir pernoitar a Peso da Régua.




Seguimos até Resende e resolvemos atravessar, de novo, o rio e seguir por Mesão Frio até à Régua. 





Miradouro Imaginário em Mesão Frio de onde se usufrui de uma magnífica vista sobre o rio e a paisagem envolvente. Esta plataforma simulando um barco rabelo suspenso a uma altitude de 145 m, proporciona uma visão, em anfiteatro, das encostas em socalcos, adornadas de vinhedos, ao encontro do rio com o qual se fundem.









Seguindo em direção à Régua, chegámos a meio da tarde e dirigimo-nos à ASA que se encontrava completamente cheia. Mais de 70 ACs, na sua maioria franceses e alemães estacionadas, não só na ASA mas também pelas zonas circundantes, junto ao rio. No entanto, tudo calmo e ordenado sem exageros nem abusos. Estacionámos no local escolhido e jantámos na AC.



A noite foi tranquila. De manhã, caminhada pelo parque junto ao rio e depois pelas ruas do centro até à zona da estação da CP. Verificámos que o turismo de cruzeiros se encontrava muito parado.









Almoço na AC e de tarde saída para S. João da Pesqueira. Este troço da estrada, da Régua até ao Pinhão, é muito bonito mas perigoso: estrada estreita, quase sem bermas e muitas curvas. Nalguns locais as barreiras rochosas estão muito próximas do alcatrão  e quando nos cruzamos com um veículo de maiores dimensões é necessário uma atenção e cuidado redobrados pois o trânsito também é sempre muito intenso. É um percurso um pouco cansativo mas deslumbrante, pena é que também seja muito difícil parar para fazer fotos ou apreciar a paisagem. 

A nossa saída da Régua deu-nos uma bela imagem da velha ponte e da zona ribeirinha

Junto à Foz do rio Tedo conseguimos um espaço para fazer uma paragem  e tirar algumas fotos








Do Pinhão até S. João da Pesqueira a N222 afasta-se um pouco do rio e o seu percurso faz-se contornando os montes cujas encostas, plantadas de vinha, encantam o nosso olhar.





Pensámos ficar em S. João da Pesqueira onde sabíamos haver uma ASA no restaurante Carocha porém, quando lá chegámos verificámos que o restaurante se encontrava fechado e com sinais de já não funcionar há algum tempo e a ASA estava desativada, sem torneiras e com ar de abandono total. Paciência...   a solução era continuar até à ASA mais próxima que é a de Freixo de Numão, uma vez que precisávamos de abastecer de água e fazer os despejos. Continuámos a nossa viagem e num instante lá estávamos pois os encantos da paisagem que apresentava lindas cores deste Outono tão suave, contribuíram para que nem déssemos pelos trinta e poucos quilómetros percorridos.
Já ficámos várias vezes nesta AS que dispõe de todos os serviços, incluindo eletricidade e fica situada num local sossegado perto da zona desportiva e perto do centro também. Foi das primeiras a ser construída na Península Ibérica e por uma taxa de 5€ (salvo erro) temos acesso a todos os serviços.
A noite foi muito tranquila, na companhia de uma dezena de ACs, na maioria franceses. De manhã percorremos a povoação para reconhecimento e, se houvesse algum restaurante cuja ementa agradasse, almoçávamos. Tal não se verificou, apenas uns cafés abertos mas nenhum servia comida. Optámos por comprar uns bifes de vitela num mini-mercado que encontrámos e nos pareceram frescos e de boa origem. Não nos enganámos... a carne era de boa qualidade e o almocinho na AC "soube-nos pela vida" .
De tarde mais uma caminhada pela povoação e visita ao Museu da Casa Grande, instalado num bonito solar barroco de meados do séc. XVIII e que contém um importante acervo arqueológico e de alfaias relacionadas com a actividade agrícola da região.









Toda esta área de Freixo de Numão e arredores tem sido alvo de importantes investigações arqueológicas que permitiram confirmar que a ocupação humana, nesta região, é muito antiga, a avaliar pelos vestígios que têm sido encontrados., alguns da Idade do Ferro. Mais tarde, os romanos também por aqui passaram  e facilmente dominaram os povos autóctones. São inúmeros os vestígios que têm sido encontrados e que permitem aos estudiosos concluir muito do que se sabe hoje acerca desta região tão rica em achados arqueológicos.

  Continuámos depois o nosso passeio pela aldeia apreciando as suas casas, em grande parte construídas em granito, destacando-se algumas das mais importantes construções como a igreja e a casa da justiça, um belo exemplar de arquitectura da época com um brasão no andar superior e dois varandins suportados por figuras trabalhadas na pedra, situadas no largo onde se encontra o pelourinho.

O pelourinho e a igreja

Casa brasonada que dizem ter funcionado como Casa da Justiça

Igreja Matriz


Monumento a S. João 


Uma caldeira a vapor bastante antiga que faria mover os mecanismos, talvez de um lagar, encontra-se em exposição num dos largos da vila, fazendo recordar tempos passados.

O largo onde se situa a igreja e o pelourinho


Mais uma noite passada na AS de Freixo de Numão com toda a calma e tranquilidade. A meio da manhã seguimos para Vila Nova de Foz Côa onde não fizemos paragem, uma vez que já tínhamos visitado anteriormente toda esta região de fama internacional que é o Parque Arqueológico do Vale de Foz Côa e o seu Museu. Apesar disso, não resistimos a tirar mais umas fotos pois a paisagem é tão apelativa que era impossível passar sem levar parte dela para mais tarde recordar.






A paisagem continua lindíssima mas, aqui, a vinha vai alternando com amendoais e olivais




A ponte que atravessa o rio Côa e onde fizemos uma paragem para o ver seguir pelo vale apertado, procurando caminho até se juntar ao Douro.



Pudemos apreciar aquele vale luxuriante e as íngremes montanhas que orlam os vales do Côa e do Douro e abrigam pequenas aldeias que nos ligam á história deste território como se o tempo não passasse por elas. É o caso de Castelo Melhor e Almendra que nos encantam pela sua simplicidade e a a calma que ali se respira.



No monte que se vê em fundo da foto ficam as ruínas do castelo de Castelo Melhor. Trata-se de uma muralha que circunda o cume do monte. No interior do recinto situava-se um povoado e as restantes estruturas defensivas, do séc. XII ou XIII.  A zona de Riba -Côa era constantemente disputada entre o monarca português e o Castelhano, daí a construção do castelo. Pelo Tratado de Alcanises em 1297 Castelo Melhor ficou definitivamente a pertencer à coroa Portuguesa. Mais tarde e devido à paz que já existia, os moradores abandonaram o interior da cerca e foram-se fixando na zona baixa, começando a construir a actual povoação. D. Dinis, como prova de afirmação como monarca do espaço, mandou fazer várias obras e deu novos poderes administrativos à povoação.

Estátua de d. Dinis no largo principal.

Depois de uma breve visita a Castelo Melhor, seguimos para Almendra onde termina a N222. Assim chegámos ao fim desta linda estrada que sempre nos encanta.
O último marco da N222 sinalizado com este esteio de xisto mandado colocar pelo Moto Clube do Côa em homenagem a todos os que percorrem esta mítica estrada, em trabalho ou em lazer.


Solar dos Viscondes de Almendra. É um palácio barroco que foi residência dos Viscondes de Almendra e, por casamento, dos Viscondes do Banho

O palácio encontra-se desabitado há várias décadas e por isso foi sofrendo alguma degradação mas conserva o seu austero estilo barroco revelado na decoração das janelas e na varanda com balaústres.  O brasão de armas da família encontra-se por cima da varanda enquadrado por um frontão curvilíneo. Curiosamente, o brasão nunca foi devidamente terminado de esculpir e já apresentava características do titulo de marquês.



Capela de Nossa Senhora da Misericórdia ou do Senhor dos Passos. Capela edificada na segunda metade do séc. XVI onde deve ter funcionado a extinta Misericórdia da paróquia de Almendra, sendo depois associada à Irmandade do Senhor dos Passos.

Continuando para Sul seguimos até Figueira de Castelo Rodrigo e, como já eram horas de almoço, parámos para almoçar num dos restaurantes da avenida. Seguindo viagem viemos até à Guarda e daí para Belmonte encantados com as lindas paisagens deste nosso Portugal que, diferindo de umas regiões para outras, tem sempre o seu encanto.
Ficámos na área de Belmonte situada no Parque de Santiago, num vale fresco e aprazível no sopé do monte onde se desenvolveu o burgo. À tardinha revisitámos o castelo e o centro histórico.

Brasão da vila de Belmonte

Castelo de Belmonte


Igreja de Santiago / Panteão dos Cabrais



Bairro da Judiaria.

Estátua de Pedro Álvares Cabral



Interior da Igreja Matriz

Igreja Matriz

Pequenas capelas junto ao castelo

Passámos a noite na AS de Belmonte e, no dia seguinte continuámos para Alpedrinha que nos surpreendeu pela positiva e sobre a qual falarei numa nova publicação com o título "ALPEDRINHA, UMA AGRADÁVEL SURPRESA"