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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

MONSERRAT - Maravilha da Natureza e da engenharia humana


Numa das nossas deslocações por Espanha, quando nos dirigíamos de Barcelona para Andorra, encontramos um dos locais mais belos que já nos foi dado visitar: a Serra de Monserrat, uma maravilha da Natureza, onde se situa o Mosteiro do mesmo nome, dedicado a Nª Srª de Monserrat - La Moreneta - padroeira da Catalunha. Situa-se a cerca de 50 Km a norte de Barcelona e o acesso ao Mosteiro faz-se ou por estrada, na povoação de Manresa, ou por teleférico, também nesta zona.
Optámos por seguir pela estrada pois não sabíamos o tempo que iria demorar a visita e também porque gostamos imenso de subir às montanhas na AC. O percurso é espetacular e a estrada é boa. À medida que vamos subindo a vista vai abrangendo um horizonte cada vez mais vasto, que nos deslumbra e ao mesmo tempo nos dá conta da nossa pequenez perante a grandiosidade da Natureza. Bem.... mas ao chegar ao Mosteiro, tudo isso aumenta numa proporção desconforme pois às maravilhas naturais vem juntar-se a admiração pela obra construída pelo Homem, um enorme projeto de engenharia edificado em condições de grande dificuldade, com uma enorme solidez e integrando-se perfeitamente na paisagem. O mosteiro encontra-se rodeado de enormes formações rochosas que se elevam para o céu simulando figuras humanas.
O culto da Virgem de Monserrat, remonta aos 1ºs tempos do Cristianismo. Diz a lenda que o Apóstolo S. Pedro, viajando pela Península Ibérica, levou uma imagem da Virgem Maria, esculpida em madeira. No ano de 546, na Catalunha, um monge construiu um rudimentar mosteiro, consagrado à referida imagem. No tempo das invasões árabes, a imagem foi escondida numa gruta para evitar que fosse profanada. Conta-se que os pastores da região, nas suas dslocações pela montanha, ouviram cânticos celestiais e viram uma luz resplandecente que saía do interior do rochedo. Encantados com o som, foram ver de onde vinha e encontraram a imagem numa cavidade da rocha. Avisaram o bispo de Manresa e contaram o ocorrido. O bispo verifica que a imagem é a que foi retirada da igreja de Barcelona, para não ser profanada. Porém, ao tentarem trazê-la para a cidade, não conseguiram removê-la do lugar. Todos concordaram que havia algo de sobrenatural e ali foi construído o majestoso Mosteiro de Monserrat, encastrado na montanha, e que foi entregue aos Beneditinos





Ao olharmos os enormes rochedos, parece-nos descobrir neles, cabeças ou figuras humanas como se fossem sentinelas, guardiãs do templo. Lá no alto forma-se uma neblina que confere a este cenário um misticismo que nos encanta ainda mais.

A imagem, assim como a cadeira onde se encontra sentada, são de madeira escura e por isso lhe chamam a Moreneta.

A igreja é muito rica no seu interior, sendo o altar de Nossa Senhora de Monserrat, todo em prata lavrada.



O mármore é outro dos materiais muito utilizados tanto nos altares como nas imagens ou até no pavimento, não só do corpo principal da igreja como das várias dependências anexas.



Na fachada principal da igreja, apesar da sua simplicidade, encontra-se um lindíssimo friso de estátuas que representam (penso eu... ) Jesus e os Apóstolos.




No mosteiro funciona uma importante escola de música da qual faz parte um coro infantil que, em determinados dias, faz as suas actuações, muito apreciadas por grande número de pessoas que se deslocam propositadamente para os ouvir. Há também um museu de arte sacra e onde se conta a história de Monserrat.

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O acesso à montanha pode ser feito através de teleférico, de comboio de cremalheira ou por estrada. Em qualquer dos casos podemos desfrutar paisagens maravilhosas e impressionantes pela sua grandiosidade.

Impressionante, também, a estrutura de apoio, montada para construir as zonas de acesso ao mosteiro.


Seja qual fôr o transporte utilizado, podemos sempre desfrutar de paisagens maravilhosas e, os amantes do pedestrianismo, poderão ainda percorrer os numerosos trilhos na natureza que se encontram pela montanha, até mesmo bastante acima do local onde se encontra o mosteiro.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MONSERRAT

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A MAGIA DAS MONTANHAS

Este ano, decidimos fazer Turismo “cá dentro” para conhecer um pouco melhor as belezas do nosso País tão cheio de encantos que, muitas vezes, nos passam despercebidos.
Nesta viagem viemos descobrir algumas das serras do norte de Portugal, onde nascem alguns rios de águas límpidas, fotografar paisagens deslumbrantes, saborear as delícias gastronómicas ( com moderação… por causa da dieta… ) deslumbrarmo-nos com a riqueza e diversidade do património e apaixonarmo-nos pela magia das montanhas, percorrendo alguns dos seus trilhos…

Domingo, 16 de Outubro de 2011
Saímos a meio da manhã, seguindo pela A23 e, após passarmos a Covilhã, tomámos a estrada para Manteigas, passando por Verdelhos, num percurso de grande beleza pelo arvoredo que cobre esta parte da serra da Estrela. Percorremos o vale glaciar do Zêzere com todo o seu encanto e chegámos a Manteigas onde fizemos uma breve paragem, uma vez que já conhecíamos. De Manteigas até Gouveia a estrada serpenteava a serra, coberta de castanheiros cujos ouriços nos ofereciam as castanhas já maduras , nesta época do ano, num espetáculo de grande beleza, por entre as cores de outono das outras árvores de folha caduca. Lá mais no alto, a vegetação é mais escassa e surgem os enormes pedregulhos que tomam formas surpreendentes pelo equilíbrio em que se encontram.
Castro Daire foi o nosso destino neste 1º dia de viagem. Uma vez que não havia parque de campismo aberto nesta época do ano, decidimos ficar no parque do Intermarché, local sossegado e onde pudemos fazer algumas compras de que necessitávamos.
Após o jantar, fizemos um passeio a pé pela vila que nos pareceu muito bonita e a merecer uma visita mais detalhada no dia seguinte.

Segunda feira, 17 de Outubro de 2011
A região de Castro Daire concilia o vale e a serra, o rio e o planalto com cenários únicos e singulares. As pequenas aldeias sucedem-se, um pouco por todo o lado. A serra de Montemuro surge, ao longe, como um grande bloco granítico, árido e desértico, mas, na verdade, a distância esconde um enorme paraíso natural. atravessado por inúmeros ribeiros que se vão juntar ao rio Paiva, um dos mais belos e despoluídos da Europa.
Castro Daire possui um património arquitectónico digno de registo do qual destacamos a igreja matriz, algumas capelas, pelourinho, solares, miradouros, etc.

IMG_3512    Interior da igreja de Castro Daire 

IMG_3526    Lateral da igreja de Castro Daire

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O artesanato reflete uma cultura secular do modo de vida castrense que, ao longo de gerações, transformaram a matéria prima de que dispunham em objetos utilitários e decorativos dignos de serem apreciados pela sua originalidade e encanto.. O museu municipal apresenta-nos uma mostra desse artesanato e de alguns objetos utilizados na vida castrense.
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De Castro Daire seguimos para Cinfães, atravessando a serra de Montemuro e apreciando a sua beleza selvagem.
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Cinfães surge-nos, junto ao rio Douro e, apesar de ser uma vila agradável, o nosso destino , neste dia, era visitar Amarante. Foi para lá que nos dirigimos e ficámos contentes pela opção tomada pois Amarante é uma linda cidade.
A ponte de S. Gonçalo, sobre o rio Tâmega e a igreja do mesmo nome, constituem o núcleo do centro histórico e são de uma enorme beleza. Podemos dizer que são o cartão de apresentação da cidade. Vencida a dificuldade em estacionar a AC o que, perto dos locais de interesse turístico, nem sempre é fácil, lá fomos aproveitar o que ainda nos restava do dia para efetuar algumas visitas e tirar umas fotos.
Amarante   Amarante
Amarante   Claustro do Mosteiro de Amarante
Amarante   Uma vereda - Amarante
Solar dos Magalhães - Amarante   Amarante
Deixámos Amarante e seguindo  para Mondim de Basto onde chegámos ao anoitecer, dirigindo-nos ao parque de campismo local, para pernoitar. O parque é muito agradável, fica junto ao rio Cabril (afluente do Tâmega onde desagua, muito perto de Mondim…), possui belas sombras e boas infra-estruturas. Pena é que a sua duração já seja curta, uma vez que vai ficar submerso pelas águas de uma barragem que vai ser construída no Tâmega, ali bem perto. Durante o verão é muito frequentado mas nesta época do ano éramos nós os únicos utentes e, por isso, o descanso era total e maravilhoso, de tal maneira que resolvemos ficar lá 2 noites. Aqui ficam algumas fotos:
Parque de campismo de Mondim de Basto  Parque de campismo de Mondim de Basto
Parque de campismo de Mondim de Basto   Mondim de Basto - Sra da Graça 057

Terça feira, 18 de Outubro de 2011
O sossego do parque era tal que acordámos já depois das 9 h. Depois da higiene matinal e de tomarmos o pequeno almoço, fomos conhecer os arredores do parque e realizar um dos vários percursos pedestres que se encontram perfeitamente identificados e nos levam a descobrir locais de rara beleza e a conhecer a fauna e flora da região. Deslocámo-nos ao longo do rio Cabril onde, por entre a sombra das árvores que ladeiam o rio, descobrimos lindas quedas de água que formavam pequenas piscinas naturais. Havia sítios em que o rio se podia atravessar de uma margem a outra, saltando de pedra em pedra mas nós seguimos sempre ao longo do rio até um largo onde encontrámos uma pequena capela, meio abandonada e onde se podia atravessar para a outra margem através de uma ponte romana.
Rio Cabril - Mondim de Basto   Quedas de água no rio Cabril
Rio Cabril   Mondim de Basto
Mondim de Basto - Sra da Graça 101   Mondim de Basto - Sra da Graça 104
Ponte romana sobre o rio Cabril – Ponte de Vilar de Viando – construída na baixa Idade Média. Dando acesso à ponte há uma estrada romana onde ainda são visíveis os sulcos nas pedras deixados pelas rodas dos carros.
Espigueiro - Mondim de Basto   espigueiro
Nesta região vêem-se muitos espigueiros, quase todas as casas mais antigas têm um.
Almoçámos no parque e, de tarde, fomos fazer a subida à Sra da Graça, santuário situado no cimo do Monte com o mesmo nome, a uma altitude de 1000 m cujo percurso se faz ao longo de 13 km e que constitui uma das provas mais emblemáticas e mais duras da Volta a Portugal em bicicleta. A paisagem é deslumbrante, tanto durante a subida como lá do alto de onde se avista uma vasta área em redor. É uma zona também muito procurada para a prática de parapente.
Mondim de Basto - Sra da Graça 065   Mondim de Basto - Sra da Graça 068
Mondim de Basto - Sra da Graça 075   Mondim de Basto - Sra da Graça 086
Mondim de Basto - Sra da Graça 070   Mondim de Basto - Sra da Graça 087
Mondim de Basto - Sra da Graça 083   Mondim de Basto - Sra da Graça 096
A foto da direita mostra-nos o Monte da Sra da Graça e Mondim no sopé.
Mondim de Basto - Sra da Graça 093   Mondim de Basto - Sra da Graça 111

Quarta feira, 19 de Outubro de 2011
Deixámos Mondim de Basto e seguimos para Cabeceiras de Basto. Passámos por Vermil uma pequena vila onde fizemos a mudança de óleo na AC, uma vez que já estava na altura  e não tivemos oportunidade de o fazer antes de iniciar a viagem. Foi lá que almoçámos.
Vermil   Vermil - largo da feira
serra da Cabreira   A caminho de Cabeceiras de basto
Seguimos depois pela Serra da Cabreira até Cabeceiras de Basto, percorrendo assim todas as Terras de Basto.
O Basto, figura mítica, entre a lenda e a realidade, encontra-se representado numa estátua na Praça da República em Cabeceiras de Basto e é um dos monumentos mais curiosos do concelho. Representa um guerreiro lusitano e é uma das estátuas jacentes encontradas sobre as sepulturas de alguns desses guerreiros. Personifica a honradez e a coragem, a força e as tradições do povo desta região. Segundo a lenda, esta figura está ligada à defesa do Mosteiro de S. Miguel de Refojos de um ataque dos mouros que foram repelidos pela espada de Hermigio Romarigues, abade do mosteiro e que ao ver avançar o exercito mouro , os impediu com a sua espada, dizendo:
_ “Até ali, por S. MIguel, até ali Basto eu!” – E bastou! …
                     Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho 031                              Mosteiro de S. Miguel de Refojos - Cabeceiras de Basto
O Mosteiro de S. Miguel de Refojos existia já no sec. XI mas existem dúvidas quanto à identidade do seu fundador e à data da sua fundação.. É um lindo edifício que se encontra perfeitamente restaurado e onde funcionam alguns serviços públicos. A igreja, em estilo barroco, é um belo monumento com um altar exterior em forma de varandim onde se celebrava missa campal no dia do padroeiro – S. Miguel.
Cabeceiras de basto   Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho 016
              Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho 017       Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho 018       Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho 021
No interior, logo à entrada, servindo de base aos dois orgãos, encontramos figuras demoníacas, máscaras também conhecidas por carrancas, despertando a nossa atenção por não ser vulgar encontrarmos este tipo de figuras nas igrejas. O altar-mor em talha dourada é de grande beleza.
Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho 024    Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho 034
Seguimos para Vieira do Minho, continuando sempre com lindas paisagens, desta vez da serra da Cabreira, que nos deixavam maravilhados.
Fizemos uma breve visita a Vieira do Minho e pernoitámos no seu parque de campismo onde, novamente, éramos os únicos utentes. O parque fica num local muito agradável, entre dois afluentes do rio Ave e protegido pela montanha verdejante. É muito arborizado mas, ao mesmo tempo, permite uma boa exposição solar. Fica junto a um complexo desportivo com piscinas e é muito sossegado.
Vieira do Minho - campismo   Vieira do Minho - campismo
Vieira do Minho - campismo   Vieira do minho - Campismo

Quinta feira, 20 de Outubro de 2011
Deixámos Vieira do Minho e pouco depois estávamos junto à Barragem da Caniçada que, com a luminosidade de um dia de sol, como estava, se nos apresentou com toda a sua beleza.
Gerês 005   Albufeira da Caniçada
Albufeira da Caniçada   Albufeira da Caniçada
Albufeira da Caniçada   Albufeira da Caniçada
Gerês 023   Gerês 025
Gerês 031   Gerês 037
O Parque natural do Gerês, apesar dos incêndios que sofreu nos últimos anos, continua a ser um belo pulmão de Portugal com uma flora verdejante, de características muito singulares que lhe conferem grande beleza em todas as épocas do ano. Fomos visitar o miradouro da Pedra Bela onde somos surpreendidos por uma paisagem de “cortar a respiração”. O local é paradisíaco e oferece-nos uma vista sobre a povoação do Gerês, a barragem da Caniçada e as zonas envolventes, de uma altura de cerca de 800 m.
Gerês 048   Gerês 046
Gerês 058   Gerês 059
Gerês 084   Gerês 081
A Cascata do Arado é outro dos locais de grande beleza no Gerês mas, infelizmente, devido à seca, encontra-se reduzida a um fio de água que mal se distingue, caindo pelas rochas em socalcos.
Almoçámos aqui bem perto, no nosso restaurante privativo, desfrutando as agradáveis sombras que este parque nos oferece.
Após o almoço, descemos a serra e atravessámos a lindíssima Mata de Albergaria, dirigindo-nos à Portela do Homem. A estrada é sinuosa como todos os percursos de montanha, muitas vezes curvas a 320º que têm de ser feitas com muito cuidado mas todo o esforço é compensado pela beleza da paisagem: as copas das árvores, em certas zonas, formam um túnel por onde os raios de sol penetram atravessando as aberturas da folhagem, formando um contraste de luz e sombra maravilhoso. Pelo caminho encontramos um aprazível parque de merendas e umas lindas quedas de água no rio Homem.
Passada a fronteira entre  Portugal e Espanha seguimos até Torneiros, povoação espanhola onde se situam umas piscinas naturais de água quente e uma estância termal.
Gerês 104   Gerês 105
Gerês 107   Gerês 108
Gerês 110   Gerês 112
Regressámos novamente à povoação do Gerês pois queríamos pernoitar no parque da Cerdeira em Campo do Gerês. Subimos a serra por uma zona que tinha ardido há 1 ou 2 anos e pudemos apreciar o contraste desolador entre as zonas verdejantes e aquelas que sofreram os efeitos dos incêndios criminosos. É verdadeiramente doloroso!…
Gerês 122   Gerês 123
Gerês 129   Gerês 124
Gerês 140   Gerês 137
Ao atravessarmos a serra, a certa altura, deparámos com um rebanho de cabras que vinham do alto da serra para a aldeia que se encontrava a alguns kms. Achámos curioso um pormenor: o pastor vinha atrás delas, de automóvel…  Coisas dos tempos modernos!!!…
Ficámos no parque da Cerdeira, em Campo do Gerês, perto da barragem de Vilarinho das Furnas – um excelente parque de montanha, com ótimas condições e muito aprazível. Ñeste parque já não éramos os únicos habitantes pois havia mais campistas, inclusivamente estrangeiros. O parque tem também umas casas em pedra, com todo o conforto, que podem ser alugadas, um ótimo restaurante e locais próprios para a prática de várias modalidades desportivas.
Campismo -Campo do Gerês   Campismo - Campo do gerês
Campismo - Campo do Gerês   Campismo - Campo do Gerês
Campismo - Campo do Gerês   Campismo - Campo do Gerês

Sexta feira, 21 de Outubro de 2011
De manhã, visitámos a barragem de Vilarinho das Furnas que fica a cerca de 1 km do parque e depois percorremos a pé os 2 kms e tal que nos conduzem às ruinas da aldeia que deu o nome à barragem e que ficou submersa quando da construção da mesma. O percurso, por uma estrada de terra, ladeando a barragem, faz-se com relativa facilidade, apesar de o sol aquecer um pouco mas as sombras que apareceram a meio do caminho deram-nos alento para continuar até ao fim e ainda bem que o fizemos pois fomos presenteados pela água fresquinha de uma fonte que se encontra numa fresca clareira que se encontra num pequeno bosque junto à aldeia submersa. Devido à seca, grande parte da aldeia , encontra-se a descoberto e é possível observar a disposição das casas, as suas divisões, a situação de janelas, portas e escadas, até um forno de cozer pão ainda se encontra intacto. Também é possível observar alguns muros de divisão das propriedades.
Vilarinho das Furnas   Barragem de Vilarinho das furnas
Albufeira de Vilarinho das Furnas   Barragem de Vilarinho
Queda de água na serra amarela   Caminho na margem da barragem de Vilarinho
Vilarinho das Furnas   Vilarinho das furnas 073
Vilarinho das furnas 061   Vilarinho das furnas 076
Vilarinho das furnas 078   Vilarinho das furnas 084
Vilarinho das furnas 082   Vilarinho das furnas 089
Vilarinho das furnas 095   Vilarinho das furnas 098
De tarde, tinhamos planeado percorrer o trilho pedestre que segue a GEIRA ROMANA e que margina a barragem. A Geira romana é uma via militar romana que ligava Bracara Augusta à cidade espanhola de Astorga. Nela é possível observar alguns marcos miliários em perfeito estado de conservação. Neste percurso também é possível admirar a forma como a engenharia romana vencia a diferença de cotas. Segundo nos informaram no parque, é um trilho a não perder, não só pelo valor histórico mas também pela beleza paisagística. Infelizmente tivemos que alterar os planos pois houve necessidade de regressar mais cedo para tratar de assuntos que careciam da nossa presença e optámos por deixar a Geira para uma outra viagem. Optámos por visitar o Santuário de S Bento da Porta Aberta que nos ficava no caminho de regresso e não nos tomaria tanto tempo.
Vilarinho das furnas 114   S. Bento da Porta Aberta
Vilarinho das furnas 106   Barragem da Caniçada vista de S. Bento da P. Aberta
S. Bento da Porta Aberta   Vista geral da nova igreja com as paredes todas em vidro
Estalagem de S. Bento   Marina da Caniçada
Barragem da Caniçada   Barragem da Caniçada
Barragem da cCaniçada   Ponte na barragem da Caniçada
Vilarinho das furnas 152   Castelo de Póvoa do Lanhoso
E assim se passaram estes seis dias ( que nos souberam a pouco… ), percorrendo algumas serras do norte de Portugal, num total de cerca de 1000Km. O tempo ajudou ao bom êxito da viagem, brindando-nos com uns dias de sol maravilhosos e, mais uma vez, confirmámos que o nosso país tem recantos encantadores e lindos monumentos que merecem a nossa visita.