Plano de Viagem
Ó ELVAS, Ó ELVAS, BADAJOZ À VISTA!!!....
( VOLTINHA PELO ALENTEJO)
PRAIA DO RIBATEJO
PONTE DE SOR
ALTER DO CHÃO
MONFORTE
ELVAS – Centro
histórico AS (Intermarché): N 38º 51’ 28’’ W 07º 11’ 01’’
ou
Muralhas do castelo e castelo Parque do Aqueduto (bom, tranquilo e
seguro)
Aqueduto da Amoreira N 38º 52´43’’ W 7º 10’ 21’’
Fortes da Graça e de Sta.
Luzia
Sé de Elvas
OLIVENÇA – Castelo N
38º 41’ 03’’ W 7º 05’ 49’’ (dormida)
Porta Manuelina dos
Paços do Concelho
Igreja de santa Maria
Madalena
VILA NUEVA DEL FRESNO
MOURÃO – Castelo de
Mourão
Igreja matriz ( junto ao
castelo)
REGUENGOS
REDONDO – Castelo
do Redondo AS: N 38º
38´43’’ W 07º 32’ 34’’
VILA VIÇOSA – ir ao
turismo AS: N
38º46’09’’ W 07º 24’ 57’’
BORBA – Fonte das Bicas
Igreja Matriz
Muralhas do Castelo AS: N 38º 48’ 28’’ W 07º 27’ 21’’
ESTREMOZ – Igreja do
convento dos congregados
Igreja de S. Francisco
Convento das Maltesas onde
está instalado o centro de ciência viva
Lago do Gadanha (perto do rossio)
Castelo
PORTALEGRE e…. CASA
Este foi o plano que elaborámos para uma "voltinha" pelo Alentejo e que cumprimos integralmente durante uma semana. O nosso principal objetivo era visitar Elvas, cidade que só conhecíamos de passagem mas que sabíamos possuir um rico património, e a partir daí visitar mais algumas localidades naquela zona do Alentejo. Foram sete dias muito agradáveis, não só por conhecermos um pouco mais da nossa história e apreciarmos as várias formas de arte que fomos encontrando, tanto na arquitetura como no artesanato ou na pintura e escultura, mas também pela saborosa gastronomia que esta região tem para nos oferecer.
Chegámos a Elvas ao fim da tarde e aparcámos logo à entrada da cidade, no parque do aqueduto, um amplo espaço de estacionamento onde já se encontravam muitas autocaravanas de várias nacionalidades. Embora não sendo uma AS, é um óptimo sítio para estacionamento e pernoita pois pareceu-nos um local seguro e tranquilo. Na verdade, assim foi e, a proximidade do ex-libris civil de Elvas proporcionou-nos um cenário deslumbrante a que a iluminação nocturna deu ainda maior beleza.
O Aqueduto da Amoreira estende-se desde o local da nascente, na Amoreira, até à Fonte da Misericórdia, no centro da cidade de Elvas, numa extensão de cerca de 10 km e é um belo exemplar da arquitetura hidráulica do nosso País. No local onde estacionámos é, talvez, a sua parte mais imponente com belas arcadas sustentadas por robustos contrafortes que chegam a atingir 31 metros de altura. A sua construção iniciou-se em meados do séc. XVI e só terminou já no início do séc. XVII.
Elvas é a mais importante praça-forte da fronteira devido à sua posição estratégica e é uma das maiores fortificações abaluartadas do mundo, tendo sido a primeira cidade fronteiriça a tornar-se fortificada após a Restauração da Independência. Possui 7 baluartes e 4 meios-baluartes na estrutura das suas muralhas em forma de estrela que se complementam com os Fortes de Nossa Senhora da Graça e o de Santa Luzia, respetivamente a norte e a sul da cidade.
Depois de uma noite calma e tranquila tivemos então o dia seguinte para uma visita à cidade e, felizmente levámos a mota pois tornou-se imprescindível para nos deslocarmos com mais facilidade e rapidez nas visitas aos locais mais importantes.
O Forte da Graça construído num dos pontos mais altos da região para defender a entrada norte da cidade, foi a nossa primeira visita. Planeado pelo Conde de Lippe constitui um belo exemplar de arquitetura militar e teve um papel fundamental na defesa do território durante a Guerra Peninsular. Durante algum tempo foi quartel da Guarda Nacional Republicana após o que sofreu alguma degradação que foi eliminada devido às obras de recuperação de que beneficiou nos últimos anos. Nessa recuperação foram mantidos muitos vestígios da utilização como quartel da GNR, os mais visíveis são as pinturas murais com regras de conduta, frases de incentivo e alguns desenhos alusivos a esta força de segurança. Hoje é um belo monumento com uma vista maravilhosa sobre a planície e a cidade e onde se contam algumas páginas da nossa história.
Terminada a visita ao Forte, fomos até ao Castelo, construído sobre uma estrutura muçulmana no alto de uma elevação dominante sobre a cidade moderna. Encontra-se em muito bom estado de conservação e é uma visita obrigatória para quem quer conhecer a cidade e os seus monumentos.
Junto ao castelo, num emaranhado de ruas estreitas mas muito típicas fica o antigo bairro dos mouros
Na Praça da República, coração da cidade, encontramos a Igreja de Nossa Senhora da Assunção (an-tiga Sé), o Museu de Arte Sacra e a Câmara Municipal.
Como o corpinho não se alimenta só de visitas a monumentos e há que repor energias, procurámos um restaurante para almoçar pois já estava na hora. Indicaram-nos, ali na zona histórica, a Adega Regional e foi lá que saboreámos algumas das especialidades desta região. A sopa de cação estava deliciosa assim como a açorda alentejana e o bacalhau à Adega que nos consolaram o paladar. Depois disto já estávamos prontos, novamente, para continuar a descobrir as maravilhas que a cidade tem para nos oferecer.
Igreja de S. Domingos pertencente ao Convento do mesmo nome. A sua fachada, agora ao estilo barroco, sofreu várias alterações arquitetcónicas ao longo dos séculos, no entanto, o corpo da igreja mantém-se em estilo gótico. No seu interior encontram-se painéis de azulejos que contam a vida de S. Domingos. Fica junto ao Museu Militar.
Forte de Santa Luzia, bem mais pequeno que o da Senhora da Graça, era uma fortificação destinada a fazer a defesa da cidade no flanco sul
O Museu Militar situa-se nas instalações do quartel de S. Domingos que, por sua vez funcionava no antigo convento de S. Domingos após obras de adaptação e ampliação. Surgiu quando da remodelação do exército português que extinguiu o referido quartel. Com características ímpares no contexto museológico nacional constitui uma importante mostra de carros puxados por cavalos e arreios militares, história do serviço de saúde do exército, veículos militares, história das comunicações do exército e centro interpretativo do património de Elvas.
Na Foto vemos também uma bela peça de arquitetura em mármore, a fonte de S. José.
O Pelourinho de Elvas foi construído no séc. XVI, em plena época manuelina. Segundo nos informaram, este não é o original, uma vez que esse foi danificado e o que restou, guardado pelo município que, na segunda metade do séc. XX o recuperou e colocou na praça Dr. Santa Clara. É considerado Imóvel de Interesse Público.
Ao longo dos séculos Elvas ganhou o título de "cidade quartel" pela sua situação estratégica e pelo papel que desempenhou na consolidação da independência. Desde a Guerra da Restauração passaram por Elvas 35 Regimentos , sendo que, apesar da existência de quarteis, no séc. XIX ainda se alojavam militares em casas particulares e em edifícios religiosos. São estas curiosidades que se aprendem nestas visitas e que nos ajudam a conhecer e a compreender melhor a nossa História.
Terminámos o dia com um lanche numa das várias e agradáveis esplanadas que se encontram pela cidade e podemos dizer que "fechámos com chave de ouro". Ainda lá ficámos mais uma noite e, no dia seguinte, rumámos a Olivença.
OLIVENÇA
Há séculos que Olivença é disputada entre Portugal e Espanha e, ao longo da nossa história, umas vezes pertenceu ao reino de Portugal, outras ao de Espanha, devido a várias guerras e acordos que se faziam entre os dois reinos. Porém, em 1801, com a chamada "Guerra de las Naranjas", e a assinatura do Tratado de Badajoz, delimitaram-se natural e politicamente os reinos de Espanha e Portugal, utilizando-se como fronteira natural o leito do rio Guadiana pelo que Olivenza ficou a fazer parte de Espanha.
No reinado de D. Dinis, no inicio do século XIV, foi construída a primitiva cidadela medieval e, mais tarde, no reinado de D. Afonso IV foi construído o Alcácer, conhecido como "o Castelo" valorizado posteriormente com a construção da torre de menagem, a mais alta de todas as da fronteira medieval com 37 metros de altura.
Parte do castelo com a sua Torre de Menagem e, ao lado, a igreja de Santa Maria do Castelo |
Porta de Alconchel |
Uma das portas da cidadela |
São vários os vestígios da presença de Portugal por estas paragens, sendo uma das mais notáveis a portada em estilo gótico-manuelino do Palácio dos Duques de Cadaval que, além da sua original composição, apresenta um medalhão com as armas portuguesas e o brasão da vila de Olivença, todo rematado com um florão com a típica Cruz de Cristo. Duas esferas armilares ladeiam o conjunto, como símbolo das conquistas portuguesas do século XVI.
Sede da Casa Consistorial, no antigo Palácio dos Duques de Cadaval que foram alcaides-mores de Olivença durante um largo período. |
A portada da fachada da igreja da Madalena é em estilo renascentista e é formada por elegantes colunazinhas, rematada com um frontão e medalhões. |
Outro ângulo da Praça de Espanha
Feita a visita a Olivença, resolvemos ir almoçar a Mourão e, a partir daí, continuar a (re)descobrir o nosso Alentejo que tanto tem para nos oferecer. Para isso tivemos que atravessar o Guadiana que, neste ano de seca intensa, se apresenta com este aspecto. Utilizámos a actual ponte sobre o rio Guadiana, de onde pudemos observar as ruínas da antiga Ponte da Ajuda, mandada construir em princípios do séc. XVI pelo rei D. Manuel I de Portugal destruída várias vezes durante a Guerra da Restauração e a Guerra da Sucessão de Espanha. A ponte tinha 380 m de comprimento e os seus restos são bem visíveis devido ao baixo nível das águas do Guadiana.
Em Mourão, após o almoço, apenas um breve passeio na zona do castelo que já tínhamos visitado numa outra passagem. Decidimos ir até à aldeia da Luz para pernoitarmos na AS, no entanto, como ainda era bastante cedo para dormir, fizemos umas compras no comércio local (a queijaria fabrica uns queijos deliciosos), espraiámos a vista pelas calmas águas da albufeira, percorremos algumas das ruas da aldeia onde não se via vivalma e, porque nada mais havia para fazer (já tínhamos visitado o museu quando ele foi construído) pensámos que o melhor era continuar a nossa viagem.
Fomos até ao Redondo, onde pernoitámos numa AS situada junto da zona industrial e do parque desportivo e centro cultural. O local era sossegado e pudemos abastecer de água e despejar a cassete.
No dia seguinte uma passagem pelo castelo e seguimos para Vila Viçosa.
VILA VIÇOSA
Esta pequena vila alentejana deve o seu nome, segundo dizem, à fertilidade do seu solo que lhe proporcionava um aspecto sempre viçoso. Mas, não só o solo a distingue, também o subsolo lhe proporciona uma enorme riqueza pois aqui se situam inúmeras pedreiras de onde são extraídas toneladas de pedras mármore, conhecidas em todo o mundo pela sua beleza e qualidade. A juntar a tudo isto temos ainda um património histórico muito importante e riquíssimo de que o Paço Ducal é, talvez, o mais emblemático. foi mandado construir em 1502 a mando de D. Jaime I, Duque de Bragança. Em 1640, D. João II Duque de Bragança torna-se rei de Portugal com o nome de D. João IV e o Paço Ducal passa a ser residência real de férias, estando muito associado aos últimos reis de Portugal, sobretudo a D. Carlos que foi assassinado precisamente quando regressava a Lisboa depois de uma estadia em Vila Viçosa.
São muitos os locais e monumentos desta vila que nos contam histórias das quais se faz a nossa História e visitá-los é conhecer um pouco mais das nossas origens.
Terreiro do Paço onde se situa o Paço Ducal e onde se pode ver a estátua equestre de D. João IV
Rico mobiliário e tapeçarias, belas peças de cerâmica e ourivesaria e lindas pinturas, muitas da autoria do rei D. Carlos
A enorme cozinha onde ainda se mantêm as peças em cobre utilizadas para a confeção de inúmeros banquetes que ali decorreram.
A porta dos Nós, uma curiosa obra de arquitetura que dá acesso à zona de serviço do Paço Ducal
Castelo de Vila Viçosa onde se situa na antiga capela gótica de Nossa Senhora do Castelo o Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, padroeira de Portugal desde D. João IV que a coroou rainha de Portugal.
Dentro das muralhas do castelo fica também o Museu da Caça e da Arqueologia. São várias as igrejas e capelas que se encontram ao percorrermos a vila, assim como o Museu do Mármore, a Casa Museu Bento de Jesus Caraça e o Museu Agrícola e Etnográfico.
BORBA
Entre Vila Viçosa e Estremoz encontramos Borba " vila branca" como é chamada, embora actualmente tenha sido elevada à categoria de cidade. Foi o rei D. Dinis que lhe concedeu carta de foral e, a partir daí, Borba começou a conhecer tempos de prosperidade. A construção do castelo data dessa altura e, como os vários castelos que se encontram nessa região, o objectivo era a defesa do reino, do inimigo castelhano.
Facilmente se comprova que Borba foi, desde essa época, habitada pela nobreza, uma vez que, percorrendo as suas ruas encontramos muitas casas solarengas de linda arquitectura onde não faltam os gradeamentos de ferro forjado e os brasões que identificavam as famílias nobres.
Um dos pontos de interesse de Borba é o Lagar Museu, o primeiro lagar a vapor que existiu no nosso país e que se encontra recuperado e preservado pela autarquia. Foi construído em 1915. O Museu integra a maquinaria de produção de azeite do princípio do séc. XX e um conjunto de registos fotográficos desta actividade.
A Fonte das Bicas, monumento nacional, é uma belíssima obra de arte construído em mármores da região.
Uma peça de escultura contemporânea, feita em pedra da região, que se encontra no hall do edifício do Paços do Concelho.
Inicialmente a vila cresceu dentro das muralhas do castelo mas hoje já as ultrapassa em grande escala.
Uma das várias capelas dos Passos Processionais ou Estações da Via Sacra que remonta aos anos de 1750. Construção de inspiração barroca, são consideradas as maiores capelas do género no País e continuam a ocupar um lugar de destaque na vida religiosa da população.
Um dos pontos de interesse de Borba é a sua adega cooperativa que produz vinhos de elevada qualidade. Percorrendo as ruas desta cidade encontramos numerosos estabelecimentos de antiquários que é interessante visitar pois nos permitem conhecer muitos utensílios de outras eras.
Saímos de Borba muito agradados com a visita até porque tivemos a sorte de encontrar no posto de turismo um funcionário competentíssimo e muito sabedor que nos deu todas as explicações e nos acompanhou na visita ao lagar museu e ao edifício dos Paços do Concelho onde, na nobre escadaria se encontram lindos painéis de azulejos da fábrica Viúva Lamego, evocativos da Batalha de Montes Claros que se desenrolou numa das freguesias deste concelho.
ESTREMOZ
Estremoz é uma linda cidade que, desde os tempos mais remotos, sempre teve uma grande importância económica e a nível militar. Possui um vastíssimo património arquitectónico nos seus monumentos de que se destacam igrejas, conventos e o conjunto monumental da Alcáçova de Estremoz com a Torre de Menagem, a capela da rainha Santa Isabel com um imponente coro em mármore, o Paço Real, o Museu Municipal e as típicas ruas do interior das muralhas que nos transportam a tempos remotos e nos fazem recordar épocas da nossa História. No miradouro do castelo a vista sobre a cidade, as planícies envolventes e a serra de Ossa, é deslumbrante e, subindo à Torre de Menagem, então é de cortar a respiração. A entrada para a Torre faz-se através da Pousada, instalada num belo edifício anexo à Torre´. Esta descoberta da cidade revelou-se, para nós, uma agradável surpresa pois não imaginávamos que esta terra tinha tanto para nos oferecer no aspecto artístico, nos monumentos e na História. Uma visita a não perder!!!
Claustro do Convento das Maltesas
Pelourinho em mármore branco recentemente recuperado
Igreja de S. Francisco
Lago do Gadanha
Café Águias d'Ouro construído no início do séc. XX com influências de Arte Nova, desempenhou um papel central no quotidiano dos habitantes de Estremoz, uma vez que era, no século passado, o mais importante local de convívio onde se realizavam tertúlias para partilhar ideias e ideais. Hoje mantém a sua função, embora sem o fulgor de outros tempos.
Torre de Menagem do castelo de Estremoz ou Torre das Três Coroas, um interessante exemplar de arquitectura gótica dos finais do séc. XIII. Do alto dos seus 27 metros oferece-nos uma vista deslumbrante sobre os campos cultivados e a verdejante Serra d'Ossa. O acesso à Torre faz-se através da Pousada instalada no edifício do antigo Paço Real onde faleceu a Rainha Santa. Foi junto ao castelo que, segundo a lenda, se deu o Milagre das Rosas quando a rainha ia distribuir pão pelos pobres.
Capela da Rainha Santa Isabel mandada construir por D. Luísa de Gusmão no local onde, segundo a lenda, eram os aposentos da Santa Isabel
Uma das entradas do castelo
Largo de D. Dinis com a Torre de Menagem, o antigo Paço Real, hoje Pousada Santa Isabel a estátua da Rainha Santa em mármore branco. Não sei quem foi o escultor mas é, seguramente uma peça de arte contemporânea.
Vista da cidade através do miradouro do castelo
Algumas salas do Museu Municipal situado no castelo.
Passámos dois dias muito agradáveis nesta terra que é berço de uma arte recentemente reconhecida como Património Cultural e Imaterial da Humanidade - os Bonecos de Estremoz, fabricados segundo uma técnica ancestral de olaria, desde o séc. XVII e que segue um processo de fabrico com características própria, tanto na forma de modelar o barro como nas tintas e na pintura que os distinguem de todos os outros.
De Estremoz seguimos para Sousel.
SOUSEL
Em Sousel visitámos o Museu dos Cristos com uma interessante colecção de crucifixos de várias épocas e materiais, o miradouro da Serra de S. Miguel de onde se tem uma vista privilegiada sobre a vila e as planícies em redor. Na serra de S. Miguel fica a igreja de Nossa Senhora do Carmo e a praça de touros, uma das mais antigas do País. Aqui, todos os anos se faz uma romaria, penso que na primavera e é curioso verificar que nas encostas junto da igreja e praça de touros, cobertas de olival, se encontram dezenas de mesas de pedra e respectivos bancos, junto das oliveiras para que as pessoas possam fazer os seus piqueniques quando da romaria. Chama a atenção pela quantidade de mesas que é invulgar. Perto da igreja fica também a Pousada de S. Miguel que, actualmente se encontra encerrada e em completo estado de abandono, apesar de as instalações parecerem ser boas.
Igreja do Hospital da Misericórdia
Pelourinho de Sousel
Almoçámos em Sousel e, de tarde dirigimo-nos a Portalegre onde jantámos com filhos e netos, terminando em beleza esta nossa "voltinha pelo Alentejo". Foi uma voltinha muito agradável que havemos de repetir, se Deus quiser, descobrindo outras lindas aldeias, vilas e cidades por onde já passámos mas que, na verdade, não conhecemos.