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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Viagem de 2015 - Última etapa

Terminada a maravilhosa semana do cruzeiro, regressámos a Veneza onde tínhamos deixado a nossa "Zabela", num dos parques de estacionamento do porto.
A chegada a Veneza, pelo Grande Canal, foi linda, sob o sol da manhã que conferia uma luminosidade maravilhosa às ilhas, tornando-as ainda mais belas. Veneza é, realmente, um lugar único e a cada nova visita descobrimos sempre novos encantos.



 
À chegada sentimos uma certa ansiedade antes de chegar junto da AC e confirmar se tudo estava como deixámos mas depressa os nossos receios se desvaneceram pois estava tudo bem e em ordem para continuar a viagem. Seguimos para Pádua, cidade interessante onde se encontra sepultado Santo António numa linda catedral que tem o seu nome. A Catedral de Santo António é um belo exemplar de arquitetura embora sem um estilo definido mas com influências românicas e góticas e o seu interior muito rico, onde pudemos apreciar, além da bonita arquitetura, o túmulo do Santo e a Capela da Relíquia onde se encontram relíquias de Santo António, sobretudo a Língua que foi encontrada intacta.
Os italianos disputam a nacionalidade de Santo António com os portugueses e, quando se põe esta questão, recordo sempre uma quadra que tantas vezes ouvi da boca de meu pai por ser letra de um fado muito conhecido na época:
Não me digam que é de Pádua/ Santo António de Lisboa/ É português, alfacinha/ E nasceu na Madragoa!
Pádua





Basílica de Santo António - Pádua


De Pádua seguimos para Vicenza que também é uma cidade interessante, sobretudo o centro histórico que fica no interior da cidadela. Belos edifícios que revelam a riqueza da cidade numa época de grande prosperidade.
Sirmione foi a paragem seguinte a linda povoação situada numa pequena península junto ao lago de Garda. Esta importante estância turística deve a sua beleza à situação privilegiada, rodeada quase na totalidade pelas águas do lago.
Lago de Garda - Itália
 
Brescia (onde se situa o museu das mil milhas), Cremona, Placenza, Alexsandria e Génova foram as cidades que fizeram parte do nosso percurso até San Remo onde ficámos um dia a descansar.
Génova

Génova


Saímos de Sanremo a meio da manhã e seguimos para França, primeiro pela costa mas para não enfrentarmos o trânsito ao atravessar Mónaco e, uma vez que já conhecíamos, fizemos o percurso por fora da cidade, pela estrada da montanha de onde se tinha uma visão diferente e também muito bonita.




  

Depois de passar Cannes infletimos para o interior e, atravessando uma zona de montanha com lindas florestas, pernoitámos em S. Maximin, onde existe uma importante basílica dedicada a Sta. Maria Madalena que aqui também se encontra sepultada.
No dia seguinte dirigimo-nos ao centro da povoação para visitar a basílica que se encontra em obras de recuperação pois esteve muito tempo ao abandono. Na cripta encontram-se os restos mortais de Maria Madalena. Nas várias capelas laterais encontram-se belos quadros com temas alusivos à vida de Jesus. A Basílica sofreu grandes danos durante a revolução francesa, tendo ficado ao abandono durante muito tempo.
A povoação ainda conserva as características de uma vila francesa do século passado com as  suas casas em tons pardos, ruas estreitas, portais e janelas ainda em pedra.
Basílica de Santa Maria Madalena em S. Maximin

Túmulo de Santa Maria Madalena

Seguimos viagem e, na região de Languedoc-Roussillon as paisagens são deslumbrantes: muitas vinhas com as lindas tonalidades de Outono e uma floresta bem cuidada que torna o percurso muito agradável.
Passámos por Arles mas não fizemos paragem pois queríamos pernoitar em Palavas-les-Flots, numa AS junto ao porto fluvial. Palavas é uma estância balnear muito concorrida na época estival e gostámos de conhecer.
Flamingos em Palavas

Porto fluvial de Palavas
Pôr-do-Sol em Palavas

De Palavas e já a caminho de casa ainda tínhamos no nosso roteiro uma linda vila medieval para conhecer. Refiro-me a Carcassonne que já fazia parte dos nossos projetos de viagem há algum tempo.
A cidadela, rodeada de muralhas com os seus torreões que nos fazem lembrar um castelo encantado, é lindíssima e, nas suas ruas estreitas onde abundam os restaurantes, esplanadas, casas de artesanato e outros estabelecimentos, encontram-se belos edifícios que remontam a épocas anteriores à idade média. À noite, a cidadela adquire uma magia especial com a linda iluminação da muralhas, criando zonas de luz e sombra que lhe dão uma beleza fantástica.
Carcassonne


Carcassonne - interior da cidadela

Carcassonne - Catedral de S. Nazaire





Foi uma viagem magnífica!!! Estes dois meses serão inesquecíveis por tantas emoções que sentimos, pela beleza que observámos e pela riqueza de conhecimento que adquirimos.